Outras ilhas míticas resultaram ser verdadeiras, mas Hy Brazil nunca foi encontrada. Um dos que avistaram o lugar lendário foi o capitão Jonh Nisbet, numa viagem entre França e Irlanda, em 1674. Chegou a ganhar direitos da coroa para explorá-la, mas, claro, não a encontrou novamente. Para jogar o balde de água fria na magia, dizem que o tal lugar pode ter sido uma formação vulcânica passageira, o que explicaria o nevoeiro presente nas estórias. Mas uma lenda ligada à tradição celta retira autoridade de qualquer São Tomé: era preciso ter olhos “de ver” para enxergar Hy Brazil, pertencente ao mundo da vida após a morte.
Agora, se o nome do nosso país vem daí, não há consenso. A ilha talvez tivesse esse nome por causa de um semi deus chamado Breasal. E o nosso Brasil é adjetivo para a cor de brasa que o caule do Pau Brasil tem por dentro, responsável pela tintura rubra tão apreciada àquela época da exploração européia.
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